De vinte a quarenta …

setembro 30, 2010

… em dois segundos!

[sem inspiração pra mais]

Favor entrar em contato …

setembro 15, 2010

Se alguém souber o contato de uma empresa que retira entulho de cima das pessoas, favor entre em contato comigo. Tem tanta pedrinha em cima de mim, que eu for tirar uma por uma pra poder continuar caminhando, vou demorar a vida toda. Preciso de um caminhão (e nada faz mais sentido que isso pra uma caminhoneira) …

Eu quero ser feliz sem fazer todo esforço do mundo pra sentir uma pontinha de orgulho por estar aqui. Quero caminhar sem sentir um elefante embriagado se apoiando em minhas costas. Quero ser feliz sem querer ser.”


[Trecho do texto: FICA BEM – Gabito Nunes – carascomoeu.com.br]

“E considerou a cruel necessidade de amar. Considerou a malignidade de nosso desejo de ser feliz. Considerou a ferocidade com que queremos brincar. E o número de vezes em que mataremos por amor.”

“A menor mulher do mundo”,
de Clarice Lispector.

A loucura é contagiosa …

setembro 14, 2010

Hoje o que eu mais queria não se realizou. É pra eu aprender a não querer ser mimada numa altura dessa da vida! Bem feito pra mim, eu sei que você tá pensando isso tambem! Mas eu teria feito dessa noite, a melhor noite das nossas vidas …

“O nosso amor a gente inventa
Pra se distrair
E quando acaba a gente pensa
Que ele nunca existiu”

É como perder a cabeça …

setembro 13, 2010

Estou ciente de minha vulnerabilidade. Emocional e física. E isso é bem mais do que um bom homem pode suportar. O que eu não tenho certeza é se sou realmente um bom homem. E isso derruba uma porrada de meias certezas na minha vida.” [Mário Bortolotto]

#1 da séria serie:

setembro 9, 2010

“Lá em cima do piano tem um copo de veneno…”.

O que era pra ser, foi! Uma festa, um encontro de pessoas felizes afim de dançar e se divertir até o sol raiar! Acontece que eu estava no meio dessa gente, e aconteceu dele estar no meio dessa gente também, e coincidentemente o universo naquele dia achar que a gente combinava naquela noite! Aconteceu assim! Um olhar na janela, um passeio no banco do passageiro do seu carro sujo de menino desencanado, algumas frases ditas no silêncio, duas tequilas abajo, gestos que queriam traduzir a felicidade. Compartilhamos cervejas e comandas que fizeram a nossa dança se entrelaçar, e acho que foi ai que aconteceu! Não sei quanto tempo durou, mas dançamos juntos o resto da noite, e só paramos no meio da tarde do dia seguinte! Não sei quanto tempo estive em seus braços, não sei quanto tempo passei a mão no seu rosto, não sei quanto tempo torci pro tempo não passar mais! Mas ele passou, e eu passando pela sala pra ir embora vi o piano preto e lindo bem no meio da sala … a única coisa que eu sei agora, é que eu tenho que voltar pra ver aquele piano de novo!

Outro plano …

setembro 7, 2010

Se não posso mais te fazer bem, não quero te fazer mal! Me perdoe a minha falta de sensibilidade e a minha falta de controle sobre os meus sentimentos. Me perdoe por todas as minhas falhas. Entenda que sou um ser humano, e tantas vezes erro, tantas vezes eu falho, principalmente com você! Saiba que ficarei aqui, no portão que dá acesso a você, e quando precisar de mim é só chamar, eu estarei sempre a postos! Espero que um dia entremos em sintonia …

Ontem eu estive naquele lugar tão cheio de energia. E eu estava leve, com novos e velhos amigos ao meu redor, se misturando e se gostando. E confesso, que se eu estivesse bebada, chapada, louca, teria dado um bom efeito visual na minha cabeça ver toda aquela gente que eu gosto curtindo tudo ao meu lado! Mas não estava, e tudo foi bom do meu jeito normal de ver a vida, la de cima do camarote e dar um sorriso sozinha feliz e satisfeita de fazer parte dessa massa feliz!

Acordar no dia seguinte e não conseguir parar de pensar em você, justo você que não estava lá, me deixou um tanto quanto confusa! Entre frases bonitas, devaneios sobre “homens da vida, amores puros, cargas de emoção, etc” uma pergunta: “você tem alguma foto com ele?”. Sim, tenho, olha só: um clique na internet e elas estão todas lá. Fotos de sorrisos encaixados, de abraços, de beijos roubados e dados com sorriso no canto da boca! Eu quase sempre esqueço que essas fotos existem, mas hoje elas não sairam da tela do computador. E ai eu lia o seu ultimo post, e olhava para aquela foto, e me perguntava: por que deu errado? Não podia ter dado certo? A gente tinha tanta coisa boa, tanto amor, tantas manhãs na cama um gostando de olhar a boca do outro. Tantas noites dormindo nus juntos, tendo noção exata de cada pedaço do corpo do outro que se encaixavam. O jeito que eu secava seu rosto depois de fazermos amor. Eu beijava o seu olho por que gostava da curvatura que ele formava.  O jeito (único) que você segurava todo o meu cabelo em uma só mão durante os nossos beijos. O jeito que você esfregou as minhas costas no nosso único banho juntos. Aquele banho que eu nao consegui para de rir lembrando da cena anterior a ele. Lembra do nosso primeiro beijo? Fui eu que te dei! Lembra do dia que eu falei pra você, na fila da balada, que eu queria ser sua namorada? O jeito como seu quarto virou meu canto seguro no mundo, sua cama meu esconderijo. Eu sei, tem muita coisa ruim pra lembrar também. Tantas noites perdidas na escada do prédio que eu morava, tanto choro, tantas lágrimas, tantos “adeus”, tanta palavra que não serve pra outra coisa senao matar quem as ouve, tanta coisa feia também faz parte desse nosso passado. Mas tambem disso é feita a vida. Eu só não entendo como podemos preencher tantos posts dos nossos blogs um falando do outro, não entendo como podemos trocar e-mails tao densos, como podemos nos ligar de madrugada e nos mandar mensagens sem sentido, e ainda assim, sermos as pessoas mais distantes desse mundo. Não entendo, assim como você, por que a vida pregou essa peça! Acho que na vida, certas caixinhas vão conservar um coração batendo la dentro, certas caixinhas vão conservar as lembranças vivas. Talvez a sua caixinha seja uma dessas … eu queria permanecer ao seu lado! Talvez por puro egoísmo, talvez por medo de nunca mais encontrar alguem que sinta isso por mim, que me dê o título de “você” nos posts do seu blog, talvez por mera saudade do passado, talvez por saber que a vida podia ser tão gostosa ao seu lado e eu joguei isso fora! Não sei … só sei que me dói estar longe, me dói ser o você do seu blog, mas não estar ai criando histórias legais. Eu queria te ver por esses dias, conversar, andar no frio juntos … eu queria … mas sei que nao vai rolar, você ainda nao me perdoou!